NOVO CONGRESSO EXIGE MUDANÇAS NA FORMA DE GOVERNAR DE DILMA - Parque Silvana em Foco

NOVO CONGRESSO EXIGE MUDANÇAS NA FORMA DE GOVERNAR DE DILMA

Mesmo com maioria, presidente teve poucos avanços em propostas importantes na Câmara e no Senado. Agora, terá que abrir negociações mais amplas e ativas com parlamentares, algo que não fez no primeiro mandato.
Tão difícil como a reeleição será a missão de Dilma Rousseff de formar uma coalizão forte no novo Congresso. Os partidos aliados têm maioria na Câmara e no Senado, mas a presidente terá que superar impasses entre parlamentares, divididos em temas-chave, para aprovar reformas como a política ou a tributária.

"Vamos ter que ter um aprendizado de convivência com o Congresso Nacional, que vai ser agora cada vez mais difícil. Não é fácil o jogo de montar uma coalizão de 28 partidos", reconheceu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como fator agravante, Dilma mostrou em seu primeiro mandato que a habilidade de articulação política não é um dos seus fortes.
"O maior desafio da Dilma é se reinventar como líder de uma equipe capaz de fazer uma articulação. Mas ela está consciente disso, seja pelo resultado da eleição apertada ou por preferir deixar o legado de um bom governo ao sair do poder depois de dois mandatos", afirma o cientista político Aninho Irachande, da UnB.
Pelo menos em seu primeiro discurso após a vitória, porém, a presidente deu sinais de estar aberta a mudanças.
"Democracia madura e união não significam necessariamente unidade de ideias, nem ação monolítica conjunta, mas, em primeiro lugar, disposição para o diálogo. Esta presidente aqui está disposta ao diálogo", declarou.
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