MOSES RODRIGUES DEFENDE INVESTIGAÇÃO CONTRA DILMA ROUSSEFF E EDUARDO CUNHA

O deputado Moses Rodrigues avalia que o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) deve ganhar nova força com o fim do recesso parlamentar no Congresso Nacional, previsto para fevereiro. Segundo ele, as chamadas “pedaladas fiscais” são consideradas “anormais” e, por isso, precisam ser avaliadas com isenção.

Moses Rodrigues, que é vice-presidente estadual do PPS no Ceará, acrescenta que, constitucionalmente, as pedaladas fiscais são crime de responsabilidade fiscal e, por isso, “não podem passar em branco como se nada tivesse acontecido”. “Essas pedaladas têm que ser analisadas tecnicamente para que a comissão especial do impeachment possa dar o parecer, e o plenário da Câmara Federal possa votar”, defende.

Conforme o parlamentar, o Brasil precisa de transparência, principalmente, das gestões públicas. Moses observa que “já está comprovado” que o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), praticou atos ilícitos e que “também é preciso analisar os erros da presidente”.

Para o cearense, Cunha não tem “condições morais” para continuar à frente do processo de impeachment e, se não quiser deixar o cargo espontaneamente, será afastado pela Operação Lava Jato.

Crise

Apesar de avaliar que Dilma não será afastada do cargo, Moses defende a investigação e diz que a atual situação econômica que o Brasil vive é de total responsabilidade da presidente. “Dilma fez gastos exagerados deixando o País no vermelho”, ressaltou. O deputado posicionou-se, ainda, contra o recesso parlamentar, justificando que por causa dele, o processo de impeachment deixou de tramitar, perdendo força e apoio popular.

O Estado