A ROTINA DE MARIN NA PRISÃO: DESPERTAR ÀS 6H E FAXINA NA CELA

Aos 85 anos, José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), aguarda o anúncio de sua punição no maior presídio federal de Manhattan, o Centro de Detenção Metropolitana do Brooklyn (MDC Brooklyn), local conhecido por sua rigidez e que conta com cerca de 1.700 detentos, entre homens e mulheres de vários níveis de segurança. O local abrigou diversos prisioneiros “ilustres”, entre eles o traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía em 2008 – ele havia sido preso pela Polícia Federal do Brasil em 2007 em um condomínio de luxo na Grande São Paulo.
Além de Marin, a juíza Pamela Chen também enviou para o local o paraguaio Juan Angel Napout, 59 anos, ex-presidente da Conmebol, também condenado no caso Fifa. O MDC Brooklyn abriu no início dos anos 1990, diante da oposição da vizinhança local. Os críticos temiam que a instalação, com seus funcionários, reclusos, visitantes e entregas de suprimentos, sobrecarregasse o tráfego do bairro e os sistemas de água e esgoto. Foi construído para acomodar mil presos que aguardam acusação ou julgamento no tribunal federal do Distrito Leste de Nova York.
Na chegada, os presos recebem uma triagem pela equipe de gerenciamento da unidade, com uma avaliação médica física e mental. Recebem imediatamente uma cópia das regras e regulamentos da instituição, que incluem informações sobre os direitos e responsabilidades dos presos. Também inclui informações sobre agressões e abusos sexuais. Num período de 28 dias da chegada, os internos participam do Programa de Admissão e Orientação (A&O) e são informados sobre os programas, serviços, políticas e procedimentos relativos à instalação.
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